Produção de biomassa e atividade antioxidante de Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg cultivada em substratos com resíduos orgânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Coelho, Dioelen Virgínia Borges Souza de Aquino lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Carnevali, Thiago de Oliveira lattes, Vieira, Silvia Cristina Heredia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1455
Resumo: Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito do uso de diferentes resíduos orgânicos e bokashi compondo substratos sobre o crescimento, produção de biomassa, teores de fenóis e flavonoides e atividade antioxidante de plantas de Campomanesia adamantium (guavira). Os substratos foram solo, solo + cama de frango base casca de arroz, solo + cama de frango base maravalha, solo + farelo de mamona e solo + Organosuper®, todos com ou sem uso de Bokashi. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5x2, no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Durante o ciclo de cultivo foram contadas as folhas e mensurada as alturas das plantas, diâmetro do coleto e índice SPAD. Também, foram colhidas folhas das plantas de cada tratamento, em três épocas, aos 180, 240 e 270 DAT, para preparo do chá, o qual foi empregado nas análises dos teores de fenóis, flavonoides e atividade antioxidante (DPPH). As plantas foram colhidas inteiras aos 270 DAT e separadas nos seus respectivos órgãos, quando avaliaram- se as áreas foliares e radiculares e as massas frescas e secas das raízes, caules e folhas. No geral, o uso dos resíduos orgânicos resultou em plantas de guavira mais altas (15,1 cm) e com maior número de folhas (que foi de 11,95 folhas/planta, aos 210 DAT nas plantas cultivadas em substratos com cama de frango base casca de arroz). As plantas que apresentaram maiores áreas foliares e massas frescas e secas, foram com uso de cama de frango base casca de arroz sem bokashi, exceto quando se usou apenas solo. De modo geral, o uso da cama de frango (base casca de arroz) sem a adição de bokashi induziu o aumento da produção de biomassa da planta de guavira. O bokashi favoreceu o desenvolvimento da planta apenas quando não se utilizou nenhum resíduo orgânico. Os teores de fenóis, flavonoides e atividade antioxidante foram influenciados pelo uso dos resíduos orgânicos utilizados no substrato de cultivo das plantas de guavira e, quanto ao ciclo de cultivo, foram maiores nas folhas colhidas aos 240 dias após o transplante.