Crescimento de Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg em substrato com bioestimulador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Goelzer, Ademir lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Ramos, Diovany Doffinger lattes, Lourente, Elaine Reis Pinheiro lattes, Vieira, Maria do Carmo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1305
Resumo: Guavira [Campomanesia adamantium (Camb.) O. Berg, Myrtaceae] é planta frutífera nativa do Cerrado. As folhas e as cascas dos frutos apresentam propriedades medicinais, como anti-séptica das vias urinárias, anti-inflamatória, antidiarréica, antiviral, antidepressiva, antinoceptiva e antiproliferativa. Entretanto, existem poucos estudos para seu cultivo ex situ, especialmente os relacionados ao uso de bioestimuladores da microbiota do solo, que visam aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de doses de bioestimulador sobre os atributos químicos e microbiológicos do substrato e sobre o crescimento e desenvolvimento da planta de guavira ex situ. Foram estudadas seis doses do bioestimulador (0; 50; 100; 150; 200 e 250 g ha-1), aplicadas em um substrato composto de solo (LVd), húmus de minhoca, folhas de mandioca (6:2:2/v:v:v), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por dez sacos plásticos (1,3 L), com uma planta em cada. Durante o ciclo foram avaliados altura de plantas, diâmetro do coleto, número de folhas, fluorescências da clorofila-a, índices de clorofila, massas frescas e secas da folha, caule e raiz, áreas foliar e radicular; comprimento da maior raiz e índice de qualidade de Dickson. Também foram determinados os atributos químicos e microbiológicos dos substratos, teores de macro e micronutrientes da parte aérea e das raízes das plantas de cada tratamento. A maior disponibilidade dos atributos químicos ocorreram no substrato sem e com adição de 50 g ha-1 do bioestimulador. O carbono da biomassa microbiana aumentou com a aplicação do bioestimulador, tal aumento de alcançou 41,22% na dose 200 g ha-1 comparada ao substrato sem bioestimulador. A ordem decrescente do teor de nutrientes na parte aérea foi de N>Ca>K>Mg>P>Fe>Mn>Zn>Cu e na raiz foi N>Ca>K>P>Mg>Mn>Zn>Cu nos substratos, independente da dose do bioestimulador. A maior altura de plantas (21,84 cm) e diâmetro do coleto (2,71 mm) ocorreu aos 180 DAT. O número de folhas foi maior (26,2) nas plantas cultivadas com 50 g ha-1 do bioestimulador aos 180 DAT. A maior eficiência fotoquímica do fotossistema II (0,800) ocorreu nas folhas das plantas cultivadas no substrato com 85 g ha-1 do bioestimulador. A maior produção de massa seca e maior área foliar foram das plantas cultivadas com 150 g ha-1 do bioestimulador. O maior IQD foi das plantas cultivadas em substrato com dose de 150 g ha-1 do bioestimulador. Concluiu-se que para o cultivo da guavira em sacos de polietileno preenchidos com substrato formado por Latossolo Vermelho distroférrico, húmus de minhoca e folhas de mandioca decompostas não é necessário utilizar-se bioestimulador.