Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dresch, Daiane Mugnol
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Orientador(a): |
Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Banca de defesa: |
Masetto, Tathiana Elisa
,
Mussury, Rosilda Mara
,
Vieira, Maria do Carmo
,
Braga, Lúcia Filgueiras
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/439
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Resumo: |
A conservação de sementes de espécies frutíferas nativas através do armazenamento vem sendo utilizada com a finalidade de manter a qualidade fisiológica e a viabilidade das sementes durante períodos de tempo pré-determinados (curto, médio ou longo prazo), para posterior semeadura. Baseado nisso, o objetivo geral desse trabalho foi conservar sementes de Campomanesia adamantium uma espécie frutífera nativa encontrada no Cerrado Sul-Matogrossense, popularmente conhecida como guavira ou gabiroba. Inicialmente, foi avaliado o efeito do tamanho dos frutos e sementes na germinação e vigor de C. adamantium. Observou-se que os frutos possuem diferentes tamanhos que apresentam relação direta com as dimensões e massas de sementes, além de influenciarem a germinação e o vigor de sementes. A classe de frutos pequeno, médio pequeno e médio grande apresentam sementes com maior porcentagem e velocidade de germinação, enquanto frutos classificados como grandes proporcionam plântulas com maior acúmulo de biomassa. Para avaliar a sensibilidade à dessecação das sementes foi realizada a redução do nível de hidratação das sementes visando à obtenção de teores de água de 45, 35, 30, 25, 20, 15, 10 e 5%, por meio de secagem em sílica gel ativada (rápida) e em condições de laboratório (lenta). Com base nos resultados, as sementes de C. adamatium são sensíveis à dessecação e a redução do teor de água a partir de 21,1% na secagem rápida e 17,2% na lenta prejudica o potencial fisiológico das sementes. A integridade do DNA não foi afetada após a secagem rápida e lenta das sementes. Porém, a secagem rápida no teor de água de 4,5% e a lenta no teor de 5,4% provocaram a perda da integridade do RNA das sementes. Para avaliar a conservação, as sementes foram submetidas à secagem em condições de laboratório (lenta) nos teores de água de 20, 15, 10 e 5% e posteriormente submetidas ao armazenamento nas condições de laboratório (25 ± 2ºC, 35% UR), câmara fria e seca (16 ± 1ºC, 40% UR), geladeira (8 ± 1ºC, 35% UR) e freezer (-18 ± 1ºC, 42% UR) durante zero (recém-processadas), 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. De acordo com os resultados, as sementes de C. adamantium apresentam comportamento recalcitrante, não suportando a dessecação a níveis inferiores a 15,3% e ao armazenamento em condições de ambiente de laboratório, câmara fria e seca, geladeira e freezer durante 30 dias. A dessecação e o armazenamento das sementes prejudicam a formação das plântulas, impedindo o desenvolvimento normal das estruturas de raiz e parte aérea. Os efeitos deletérios da secagem associados com o armazenamento provocam o aparecimento de compostos fenólicos e frutanos nas plântulas anormais. Para avaliar a redução a sensibilidade à dessecação em sementes de C. adamantium utilizando polietileno glicol e ácido abscísico (ABA), as sementes foram submetidas, por 120 horas, ao condicionamento com polietileno glicol (PEG) nos potenciais de -1,48 e -2,04 MPa, associada ou não com ABA (100μM). As sementes que não foram submetidas aos tratamentos constituíram o controle. Em seguida foram desidratadas por meio de secagem lenta e rápida, com redução do teor de água de 20, 15 e 10%. O tratamento com polietileno glicol -1,48 MPa sem ácido abscísico e posterior secagem em sílica gel (rápida) no teor de água de 15% foi eficiente para induzir a redução da sensibilidade à dessecação das sementes. O osmocondicionamento associado ou não ao ácido abscísico não induz a redução da sensibilidade à dessecação em sementes de C. adamantium nos teores de água de 20, 15 e 10% quando submetidas a secagem em condições de laboratório (lenta). |