Composição química e atividades biológicas da própolis das abelhas sem ferrão Melipona orbignyi e Tetragonisca fiebrigi (Hymenoptera, apidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Campos, Jaqueline Ferreira lattes
Orientador(a): Santos, Edson Lucas dos lattes
Banca de defesa: Alves Júnior, Valter Vieira lattes, Domingues, Nelson Luís de Campos lattes, Oesterreich, Silvia Aparecida lattes, Gasparotto Junior, Arquimedes lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/484
Resumo: Própolis de abelhas sem ferrão são conhecidas por suas propriedades biológicas; no entanto, poucos são os estudos descritos na literatura que demonstram estes efeitos. Portanto, este estudo teve como objetivo investigar a composição química e atividades antioxidante, anti-inflamatória, citotóxica e toxicidade da própolis das abelhas sem ferrão Melipona orbignyi e Tetragonisca fiebrigi, encontradas no Mato Grosso do Sul, Brasil. Para isto, as composições químicas dos extratos etanólico de própolis de M. orbignyi (EEP-M) e T. fiebrigi (EEP-T) foram determinadas por GC-MS e ensaios colorimétricos. Foram identificados compostos fenólicos, álcoois e terpenos como principais classes de compostos, para ambos os extratos. Na avaliação do potencial antioxidante, os extratos de própolis atuaram na captura do radical livre ABTS e inibiram a peroxidação lipídica em eritrócitos humanos incubados com agente oxidante. Os potenciais anti-inflamatórios dos EEP foram confirmados pela inibição da enzima hialuronidase. Para ambos os extratos, as atividades citotóxicas foram concentração dependente contra células eritroleucêmica K562, com predominância de morte por necrose. A ação tóxica dos extratos foi avaliada no modelo animal Caenorhabditis elegans, sendo que o EEP-T não apresentou toxicidade, mas EEP-M induziu a efeitos tóxicos, no modelo e concentrações avaliadas. Estes resultados indicam que a própolis de M. orbignyi e T. fiebrigi apresentam importante atividades terapêuticas, sugerindo sua potencial aplicação na indústria farmacêutica e alimentícia.