Avaliação do potencial antioxidante do extrato etanólico da Fruta pitanga roxa (eugenia uniflora l.) No modelo experimental Caenorhabditis elegans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tambara, Andréia Limana lattes
Orientador(a): Denardin, Cristiane Casagrande lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Bioquímica
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5551
Resumo: O consumo mundial de frutas tem aumentado principalmente em decorrência de seu valor nutritivo e dos possíveis efeitos terapêuticos. A pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica Myrtaceae, é uma planta frutífera nativa do Brasil que apresenta uma elevada capacidade antioxidante e riqueza em antocianinas. O presente estudo tem como objetivo investigar a composição do extrato etanólico de pitanga roxa e avaliar seu efeito antioxidante no nematoide Caenorhabditis elegans. As antocianinas e compostos fenólicos presentes no extrato foram identificadas e quantificadas por HPLC-DAD-MS. Os tratamentos foram realizados com diferentes concentrações do extrato de pitanga roxa (5, 50, 100, 250 e 500 μg de equivalentes de Ácido Clorogênico/ml) aplicados ao C. elegans. Após o tratamento foram realizados os ensaios de sobrevivência, longevidade, reprodução, resistência ao estresse oxidativo com os agentes estressores peróxido de hidrogênio (H2O2 0,6mM) e juglone (75μM), determinação de espécies reativas de oxigênio, expressão de enzimas antioxidantes (SOD e CAT) e expressão da proteína de choque térmico HSP-16.2. Foi observado que o extrato de pitanga roxa per se não alterou significativamente a sobrevivência e a postura de ovos dos vermes, porém aumentou a longevidade dos vermes nas concentrações de 100, 250 e 500 μg EAC/ml. Algumas concentrações de extrato também foram capazes de proteger ou reverter o estresse oxidativo induzido pelo H2O2 ou juglone. No ensaio de determinação de espécies reativas de oxigênio com o agente estressor H2O2, a pitanga roxa foi capaz de diminuir significativamente as espécies reativas. O extrato de pitanga roxa também aumentou significativamente a expressão da SOD e da proteína HSP-16.2. Esses resultados sugerem que a pitanga roxa não apresentou efeitos prejudiciais nos vermes e protegeu significativamente contra o estresse oxidativo induzido, indicando um possível efeito antioxidante in vivo.