Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moreti, Julio Henrique
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Orientador(a): |
Carvalho, Raquel Alves de
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Banca de defesa: |
Barboza, Edir Neves
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Yamazaki, Regiani Magalhães de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação e Territorialidade
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Departamento: |
Faculdade Intercultural Indígena
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5365
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Resumo: |
As mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra forjaram mecanismos para problematizar as questões de gênero nos espaços internos do MST. Estas metodologias foram acompanhando os processos de construção da própria organização, acompanhando as lutas, conquistas e desafios desde a década de 1980 até fins da década de 2010. As lutas por novas sociabilidades foram sendo criadas, modificadas, adaptadas e apresentadas nos diversos espaços, onde várias mulheres se envolveram na construção e divulgação de metodologias específicas para debater as relações de gênero. No momento em que as mulheres forjaram situações para que os homens também debatessem que papel têm eles na construção de novas relações de gênero, surge este trabalho como tentativa de compreender os processos pelos quais as mulheres passaram na construção das metodologias “Noite das Bruxas” e “Cabaré Literário”. Esta pesquisa buscou compreender a Práxis destas várias mulheres militantes em torno da Noite das Bruxas e do Cabaré Literário, analisando as formas estéticas, a produção, reprodução, a relação com as lutas travadas pelas mulheres do MST e analisando como as formas artísticas se apresentam como linguagem para tratar de questões tão caras para homens e mulheres na construção de novas sociabilidades humanizadas. Para tal empreita, as letras seguintes são fruto de uma pesquisa através de mais de vinte entrevistas e análise de documentos internos, cartilhas, relatórios de reuniões, avaliações e demais materiais que a militância no MST produziu. Mesmo entendendo que são situações consideravelmente diferentes, pesquisar como as mulheres criaram suas formas, contribui no desenvolvimento de como os homens poderão usar destas experiências para, também, forjarem formas várias de debater as questões de gênero. |