Desenvolvimento inicial e eficiência nutricional de Campomanesia adamantium no uso de nitrogênio e fósforo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carnevali, Thiago de Oliveira lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Vitorino, Antonio Carlos Tadeu lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes, Padovan, Milton Parron lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/447
Resumo: A Campomanesia adamantium (guavira, Myrtaceae) é um arbusto nativo, que possui uso alimentar, medicinal e como pasto apícola. As folhas e os frutos apresentam substâncias utilizadas como anti-inflamatórias, antidiarreicas e antissépticas das vias urinárias. Os frutos são utilizados in natura, na forma de sucos, geleias, doces, sorvetes, pudins, pavês e para a fabricação de licores caseiros, sendo intensamente colhidos de forma extrativista, sem a preocupação da manutenção das plantas. Apesar disso, são encontrados poucos trabalhos relatando os aspectos agronômicos dessa espécie, sobretudo dos nutricionais. Sendo assim, objetivou-se estudar o desenvolvimento inicial e a eficiência nutricional da C. adamantium cultivada com nitrogênio e fósforo, em Latossolo Vermelho distroférrico. Foram realizados dois trabalhos, sendo no primeiro estudado o crescimento inicial e, no segundo, a eficiência nutricional da planta, ambos usando a interação de quatro doses de N (0; 20,82; 41,64 e 62,46 mg kg-1 de N) e quatro doses de P2O5 (0; 41,72; 83,44 e 125,16 mg kg-1 de P2O5) e duas colheitas [100 e 200 dias após transplante (DAT)]. No primeiro trabalho, foi perceptível que a adubação com nitrogênio e fósforo nas doses de 62,46 mg kg-1 de N e 82,95 mg kg-1 de P2O5, foram suficientes em promover maior desenvolvimento inicial da espécie, aos 200 DAT. No segundo, observou-se que a C. adamantium apresentou maior exigência de N e P, até os 100 DAT, e com o passar do tempo houve redução de exigência de P2O5, a partir de 76 mg kg-1. Houve diluição dos teores de macronutrientes e aumento dos teores de micronutrientes com o passar do tempo, de 100 para 200 DAT. A ordem de acúmulo de nutrientes aos 100 DAT foi de N>Ca>K>Mg>P>Fe>Mn>Zn>Cu e aos 200 DAT foi de N>Ca>K>P>Mg>Fe>Mn>Cu>Zn, enquanto a ordem de eficiência de uso para as duas colheitas foi de P>Cu>Mg>K>Ca>Zn>N>Mn>Fe.