Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Thales Albano de Sousa
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Orientador(a): |
Oliveira, Paulo Custódio de
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Banca de defesa: |
Furuzato, Fábio Dobashi
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Torchi, Gicelma da Fonseca Chacarosqui
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5290
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Resumo: |
Este trabalho visa analisar a relação entre duas obras de natureza distinta: o livro O dia em que a poesia derrotou um ditador (2012), de Antonio Skármeta, e o filme NO (2012) dirigido por Pablo Larraín. As duas obras têm como referencial o plebiscito chileno ocorrido em 1988. Para compreender a relação adaptativa, os mecanismos de construção das narrativas literária e cinematográfica foram analisados. A crítica literária desenvolvida nesse estudo possui respaldo teórico em Aguiar e Silva (1979), Ian Watt (2010), Jonathan Culler (1999) e György Lukács (1999) para melhor compreender as particularidades do gênero. As questões que envolvem a adaptação foram estudadas com o apoio de teóricos como Linda Hutcheon (2013), Robert Stam (2008) e André Bazin (1991). Os estudos se concentram no produto adaptado por entender, conforme Robert Rosenstone (1997), a imagem artística como desafio à história oficial. A pesquisa ora apresentada conclui que o filme se distancia da obra literária justamente porque ambos mergulham em seus próprios universos semióticos. Enquanto Skármeta se utiliza do romance para tratar da poesia presente no processo de plebiscito, trazida pelos opositores do sistema ditatorial, o filme explora a mídia televisiva como elemento central e decisivo para a vitória do “não” no plebiscito. |