“Un solo túnel, oscuro y solitario”: Ernesto Sábato entre o papel e a tela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Eduardo Alves dos lattes
Orientador(a): Fioruci, Wellington Ricardo lattes
Banca de defesa: Fioruci, Wellington Ricardo, Pandolfi, Maira Angélica, Ruffini, Mirian
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2608
Resumo: Este trabalho se situa no âmbito dos estudos inteartes e tem como objeto um estudo comparativo entre as obras O túnel (1948), do escritor argentino Erneto Sábato e o filme homônimo do diretor portenho León Klimovsky (1952). O objetivo desta pesquisa é analisar comparativamente o texto literário e o texto fílmico, a fim de mostrar as estratégias utilizadas pelo diretor para a construção da narrativa fílmica, de modo a trazer ao espectador uma trama existencialista, que no livro se apresenta como uma narração em primeira pessoa e que na estrutura do filme é contada pelos olhos externos de uma câmera e intermediada pela leitura de personagens que não existem na trama de Sábato. Para tanto serão trazidos para a discussão autores que discutem a adaptação de textos literários para o cinema, como Linda Hutcheon, Robert Stam, André Bazin e Sánchez Noriega. Para analisar o conteúdo de temática existencialista, que explicitamente faz parte das influências presentes em ambas as obras recorremos às ideias de Jean Paul Sartre, mais especificamente aos seus textos O existencialismo é um humanismo e Esboço para uma teoria das emoções. Por fim, tendo em conta que Ernesto Sábato foi, além de autor, um reconhecido crítico literário, fazemos uso de alguns de seus textos, como El escritor y sus fantasmas e Heterodoxia, que se voltam para a discussão da sua própria produção estética e para questões que atingem a produção literária de maneira geral.