Transcriação e autoria na relação intermídia: a forma shandiana e o cinema de Júlio Bressane na adaptação de Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa Junior, João Carlos da
Orientador(a): Gomes, Márcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2775
Resumo: O presente trabalho pretende analisar a transposição da forma shandiana para o cinema na adaptação de obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, para o filme Brás Cubas, de Julio Bressane. A hipótese da forma shandiana foi cunhada pelo crítico literário Sérgio Rouanet e consiste numa maneira determinada de construir o romance a partir de cinco pontos: ―hipertrofia subjetiva‖, ―digressividade‖, ―fragmentação‖, ―subjetivação do tempo e do espaço‖ e a ―interpenetração do riso e da melancolia‖. O objetivo desse trabalho é investigar como essa forma foi traduzida no cinema, destacando nesse processo o último aspecto de sua caracterização: interpenetração do riso e da melancolia. A grande indagação que se moverá entre essas páginas é como Bressane se apropriou da forma shandiana e traduziu os elementos do riso e da melancolia. A análise deste trabalho mostra que essas categorias, o riso e a melancolia, foram traduzidas na estética do filme, em dois níveis: no tratamento imagético e na atuação das personagens.