Neplanteros em Borderlands: a narrativa chicana de Gloria Anzaldúa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kudo, Humberto Igor lattes
Orientador(a): Santos, Paulo Sérgio Nolasco dos lattes
Banca de defesa: Cunha, Betina Ribeiro Rodrigues da lattes, Bungart Neto, Paulo lattes, Menegazzo, Maria Adélia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1545
Resumo: Como reconhecem as teorias e as críticas literária, cultural e comparada, na contemporaneidade, o mundo ocidental e em particular para a reflexão no subcontinente latino-americano, a abordagem epistêmica dá-se como matriz de expressões tais como: “outra orilha”, “fronteriza”, “borderlands”, mediante as quais obras e escritores demonstram que sua tarefa representa compromisso com o lugar, locus de enunciação, cuja leitura reverbera em crescente interesse pela relação entre conhecimento e compromisso. Desta perspectiva, esta dissertação visa à reflexão acerca da obra Borderlands / La frontera: the new mestiza (1987), da escritora Gloria Anzaldúa, representativo corpus da literatura chicana, cujo próprio título da narrativa, “borderlands”, constitui forte paradigma – teórico e crítico – para a nossa intervenção no discurso de literaturas originadas das margens e / ou periferias. Deste ângulo, ao circunscrever a narrativa de Borderlands entre as fronteiras MéxicoEstados Unidos, Gloria Anzaldúa propõe a via “fronteriza”, a outra margem, como condição de sua própria voz, identidade e pertencimento, numa “outra” orilha do conhecimento e provocativo de uma prática reflexiva fundada sobre o descentramento literário e em uma epistemologia adequada ao subcontinente latino- -americano, e às literaturas pós-coloniais. Daí que, os trabalhos críticos de Zulma Palermo, Walter Mignolo, Homi Bhabha, Boaventura de Sousa Santos, Edgar Nolasco, dentre outros, servem como referencial teórico para a análise.