Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Reis, Giselle de Souza Viana Soldati
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Orientador(a): |
Barzotto, Leoné Astride
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/607
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Resumo: |
Enseja-se ao longo dessa pesquisa uma análise da escrita íntima de Frida Kahlo que, já consagrada internacionalmente como artista plástica mexicana, ao longo de seus últimos dez anos de vida dedicou-se à escrita de seu Diário. Analisa-se, a partir da contribuição teórica de Philippe Lejeune, expoente pesquisador nessa área, as principais características de um texto confessional, assim como as motivações para a atividade de um diarista. Por meio de suas postulações foi possível compreender a estrutura, o funcionamento e as modificações históricas do gênero autobiográfico até à atualidade. Percebeu-se na diegese kahlina uma forte tendência para o enfrentamento das questões relativas à emancipação do sujeito mexicano a partir de sua contundente crítica ao discurso colonial-imperialista assim como, pela valorização da América Latina como autoridade cultural frente às representações opressoras e colonizadoras norte-americanas e europeias. Para tanto, utiliza-se as reflexões teóricas oriundas principalmente de Homi Bhabha. Emerge do texto confessional kahlino símbolos representativos do universo subjetivo da artista estabelecendo um diálogo com sua intensa biografia e obra pictórica. Com isso, faz-se premente o instrumental teórico de Gilbert Durand e Paul Ricoeur a partir das concepções de representação, imaginário e interpretação como uma construção subjetiva da realidade. Vale salientar que a origem desse aporte se encontra no próprio pensar e fazer psicanalítico. Considerando a psicanálise a ciência do sujeito cujo instrumental possibilita o diálogo das representações verbais da escrita íntima de Kahlo com pressupostos teóricos freudianos e junguianos. |