Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Conscianza, Fábio
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Orientador(a): |
Martins, Andérbio Márcio Silva
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Banca de defesa: |
Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara
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Benites, Eliel
,
Martins, Daniel Valério
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação e Territorialidade
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Departamento: |
Faculdade Intercultural Indígena
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5364
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Resumo: |
Este trabalho intitulado “Porahéi Marangatu tee” é uma pesquisa sobre os cantos verdadeiros sagrados kaiowá, transmitidos pelos mestres tradicionais da Terra Indígena Panambizinho, Município de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul. Constitui-se em um estudo etnográfico do canto, por meio da interpretação de cantos sagrados que se inserem na estrutura social da sociedade kaiowá de Panambizinho. O trabalho sobre o porahéi favorece a cultura kaiowá, principalmente por trazer descrições dos aspectos culturais, socioculturais e econômicos. A motivação principal para realizar o desenvolvimento desta pesquisa é a situação crítica em que se encontram alguns dos rituais, tendo em vista a realidade de contato cada vez mais intenso com as práticas culturais dos não indígenas e também por conta da dificuldade que os rezadores têm encontrado em produzir os cantos e transmiti-los para as próximas gerações. O objetivo, portanto, é escrever os cantos e detalhar suas relações de acordo com as experiências dos rezadores. Quais cantos poderiam ser cantados nas enfermidades, no batismo e outro tipo de canto nos rituais. Primeiramente priorizar o canto relativo ao marangatu tee, o canto que é mais sagrado. Dessa maneira, espera-se contribuir com a ampliação do conhecimento já descrito sobre os cantos tradicionais kaiowá realizados por outros pesquisadores, sobretudo, não indígenas. Atualmente, observo muito na minha comunidade que poucas pessoas e rezadores usam os cantos que são da cultura, devido às influências dos não indígenas que nos afastaram de muitas coisas nossas, o que era próprio do te’ýi. Então, estou me propondo a escrever sobre os cantos, aproveitando o fato de ser falante e de vivenciar a cultura própria dos Kaiowá no meu dia a dia. Para isso, busco mais conhecimento e informações por meio de entrevistas com as pessoas mais velhas, principalmente com meus pais. Dessa maneira, pretendo sistematizar todo o conhecimento adquirido durante esse período de pesquisa e de vivência. A ideia é buscar mais informações sobre mborahéi marangatu, realizar transcrições do porahéi e, na medida do possível, apresentar uma descrição do seu contexto de uso. |