Bovinocultura no Bioma Pampa: uma análise sob a perspectiva da avaliação do ciclo de vida ambiental e econômico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Kaio Vasconcelos de lattes
Orientador(a): Ruviaro, Clandio Favarini lattes
Banca de defesa: Silva, Jonathan Gonçalves da lattes, Ugaya, Cássia Maria Lie lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronegócios
Departamento: Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1364
Resumo: A pecuária representa 13% do PIB Brasileiro, é um setor com alto índice de produtividade e ocupa 174 milhões de hectares ao longo de todo o país, apesar disso ainda é intitulada vilã no quesito mudanças climáticas, sustentando a culpa pelo aumento das emissões de Gases do Efeito Estufa em virtude das emissões de CH4 decorrentes da fermentação entérica bovina. Além disso, o crescente consumo alimentar de proteína, principalmente de origem animal, propicia a busca por melhorias em sistemas produtivos visando a diminuição da emissão de CH4 bem como a diminuição dos riscos financeiros incutidos nestas mudanças. Uma maneira de aperfeiçoar este sistema é com a utilização do manejo dos sistemas produtivos de maneira correta tornando possível atingir grandes reduções nestas emissões concomitantes à riscos econômicos reduzidos. Com o objetivo de analisar a bovinocultura de corte do Rio Grande do Sul, sob a ótica da ACV ambiental foram avaliados os três sistemas de produção mais utilizados no bioma Pampa: Pastagem Nativa (PN), Pastagem Nativa Melhorada (PNM) e Pastagem Nativa Adubada (PNA), considerando a variação de peso final do animal para cada sistema variando de 440Kg a 460Kg. A avaliação do desempenho econômico destes sistemas também foi realizada considerando os custos de implantação e lucratividade. A interpolação entre o sistema PN ao PNA ou PNM mostrou que mudanças em seu manejo geram uma redução de 29% de CO2 equivalente por kg de peso vivo animal. Os custos de estabelecimento de um sistema modificaram conforme o grau tecnológico aplicado variando entre R$ 21.666.971,40 até R$ 22.322.716,15, revelando que o sistema com menor investimento inicial se apresentou desvantajoso à longo prazo.