Viabilidade agroeconômica do uso de água salina no cultivo do meloeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: GURGEL, Marcelo Tavares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2797
Resumo: Estado do Rio Grande do Norte é o maior exportador de melão no Brasil e os produtores, em geral, utilizam água de diferentes níveis de salinidade (CEa). O meloeiro é uma das cucurbitáceas mais exigentes em relação à adubação. Dentre os macronutrientes mais extraídos pelo melão consta o potássio, que possui ação importante na massa dos frutos, em virtude do seu papel na translocação dos carboidratos. Diante do exposto, objetivou-se com esta pesquisa estudar o crescimento, acúmulo de nutrientes, rendimento e a qualidade da produção de duas cultivares de meloeiro (Orange Flesh e Goldex), irrigadas com água de alta salinidade e sob diferentes doses de K20. O trabalho foi desenvolvido em dois experimentos, nos anos 2003 e 2004, em Latossolo Vermelho Eutrófico argissólico textura média na Fazenda Santa Júlia (Latitude 5o 02' 0,0" S, Longitude 37° 22" 33,6" WGr.), no município de Mossoró, RN, Brasil. No Experimento I foi utilizada água com CE de 3,02 dS m", íendo as plantas adubadas com 273 kg ha"1 de K20, tendo como testemunha uma água de baixa salinidade (0,80 dS m"'); no Experimento II aplicou-se água com CEa de 2,41 dS m"1, combinada com diferentes doses de K-O (218, 273, 328, 383 e 438 kg ha'1) na cultivar Goldex, por ter sido mais afetada pelos tratamentos de água salina durante o Experimento I , e a testemunha foi irrigada com água de 0,52 dS m" . O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com qualro repetições, sendo que no Experimento II os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas. A colheita foi realizada em duas épocas, aos 60 e 64 dias após a semeadura (DAS), para a cultivar Orange Flesh e aos 67 e 70 DAS para a cultivar Goldex. Verificou-se ima maior tolerância da cultivar Orange Flesh à salinidade em relação à Goldex. Ao contrário da cultivar Goldex, foi economicamente viável o uso de água salina (CEa =: 3,02 dS m"1) na irrigação da cultivar Orange Flesh. O cultivo da cultivar Goldex com água salina (CEa = 2,41 dS m" ') foi viável quando se aplicaram as doses ente 218 e 383 kg ha"1 de K 2 0 . Os níveis de salinidade da água de irrigação resultaram em maior concentração de sais na camada superficial do solo nos dois experimentos ao se aplicar águas mais salinas.