A (In)segurança urbana e as novas formas de morar em Dourados - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Figueiredo, Cássio Alexandre Sarti lattes
Orientador(a): Calixto, Maria José Martinelli Silva lattes
Banca de defesa: Roma, Claudia Marques lattes, Barros, Rodolfo Arruda Leite de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1430
Resumo: A sociedade contemporânea é marcada, cada vez mais, pela difusão de discursos atrelados a (in)segurança urbana. Contudo, se há pouco tempo, tais discursos diziam respeito a contextos metropolitanos, hoje ganham força em Cidades Médias, ou mesmo em pequenas cidades, alterando formas e conteúdos desses locais em constante redefinição socioespacial. A segmentação urbana, constituição de relações marcadas pela seletividade, individualidade e estigmas perante o outro, são alguns dos principais desdobramentos desta conjuntura. Partindo desta perspectiva, almejamos neste trabalho identificar e analisar como tem ocorrido as práticas de enfrentamento dessa dinâmica em Dourados, segunda maior cidade do estado de Mato Grosso do Sul, sobretudo no que diz respeito às novas formas de morar. Para isso, aplicamos questionários aos citadinos, no intento de observar quais suas posições em torno da violência e seus reflexos na cidade. Coletamos, junto ao Sistema Informacional de Gestão Operacional, dados oficias de criminalidade dos anos de 2006 a 2014. Selecionamos reportagens em jornais eletrônicos com a finalidade de apreendermos como a mídia tem trabalhado com esta temática. Também entrevistamos moradores dos residenciais fechados de alto, médio e baixo padrão, empreendimentos distintos em termos de modelos de construção e sistemas de regras e controles, mas que são lançados com a máxima da promoção da segurança e tranquilidade, reforçando a lógica do “caos” da cidade aberta. Como resultado de nossas investigações, ratificamos a (in)segurança como um fator que tem distanciado os sujeitos do convívio com os diferentes, imbuindo as práticas socioespaciais de controle, tensões e aversão ao outro. Dinãmicas estas, que tem imbuido.