Segregação e distinção social na arquitetura residencial da região metropolitana de São Paulo: o condomínio clube Auge Home Resort

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mancini, Bruno Fabri [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144594
Resumo: As cidades brasileiras são marcadas por processos de urbanização excludentes e seletivos, em que os contrastes e desigualdades sociais estão presentes de forma marcante na estrutura do espaço urbano e na configuração de sua paisagem. Na região metropolitana de São Paulo, a partir da década de 1970, surge um modelo de empreendimento residencial que se caracteriza pelo isolamento de edifícios em grandes lotes murados e protegidos, servidos de espaços de lazer e serviços habitualmente encontrados na cidade aberta. Com a complexificação recente da questão urbana, em que ricos e pobres muitas vezes ocupam os mesmos espaços, este modelo de empreendimento ganhou espaço e se difundiu a partir de discursos fundamentados na experiência do medo da violência urbana, explicitando os processos históricos de segregação social. Outra dimensão da conformação dos espaços residenciais fechados é a que diz respeito às questões simbólicas expressas através da arquitetura destes empreendimentos, tanto em sua estruturação espacial como em suas opções estilísticas. Neste sentido, o que se pretende é uma análise do fenômeno de difusão do modelo de condomínio fechado tipo clube a partir destas duas óticas complementares, às quais podemos definir a partir dos conceitos de segregação e distinção.