Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Seccatto, Ana Gláucia
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| Orientador(a): |
Nunes, Flaviana Gasparotti
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| Banca de defesa: |
Abreu, Silvana de
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Silva, Flávia Gabriela Domingos
,
Canto, Tânia Seneme do
,
Gomes, Marquiana de Freitas Vilas Boas
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| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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| Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5068
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Resumo: |
RESUMO: A presença e mudanças provocadas pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) são marcantes nos diversos campos da sociedade. Na escola esta realidade não é diferente e isso, nos provocou a pensarmos sobre os limites e possibilidades da utilização das tecnologias digitais no ensino de Geografia, especificamente no que tange à Cartografia escolar. Percebe-se que a cartografia presente nos percursos educativos da educação básica é, majoritariamente, aquela centrada no viés cartesiano, que dá ênfase à precisão e objetividade das informações desconsiderando outras formas de mapeamentos e modos de cartografar. Considerando essas questões, esta pesquisa teve como objetivo central realizar investigações e reflexões sobre o potencial educativo das TDICs para o desenvolvimento das aprendizagens cartográficas e para a formação do pensamento espacial dos estudantes, por meio de atividades de mapeamentos desenvolvidas por eles mesmos. Visamos também contribuir com os debates acerca de outras cartografias possíveis no ensino, explorando o campo de possibilidades que as tecnologias podem propiciar para as aprendizagens da Cartografia escolar. Para atingirmos esses objetivos, realizamos pesquisas bibliográfica e dialogamos com as contribuições de vários teóricos que subsidiam esta pesquisa e enriquecem nosso debate. Realizamos, também, experiências cartográficas em contextos escolares e modalidades de ensino diferentes nos anos letivos de 2018 e 2019 com estudantes da educação básica. As referidas experiências permearam os fazeres pedagógicos da pesquisadora e foram desenvolvidas por meio de atividades interdisciplinares que articularam as disciplinas de Geografia e Terra Vida e Trabalho (TVT) no contexto de uma escola do campo localizada no distrito de Nova Esperança – Jateí/MS e entre Geografia e Informática em uma escola urbana do município de Fátima do Sul/MS. Ambas as experiências envolveram o uso das TDICs na produção de mapeamentos pelos estudantes sobre o seu espaço local, objetivando despertar o protagonismo estudantil e a criatividade dos educandos através da exploração das potencialidades advindas do uso das tecnologias digitais como o Google Maps, Google Earth, MapHub e outras mídias auxiliares. Por meio das análises das experiências e desdobramento das mesmas, foi possível constatar que as atividades permitiram a aquisição de habilidades de localização e orientação no espaço, promovendo o estímulo e motivação aos estudantes a realizarem pesquisas de dados e informações sistematizando-as na elaboração dos mapas e despertando nos educandos a compreensão de que são (re)construtores do espaço geográfico. Também constatamos, que as atividades propiciaram que os estudantes explorassem suas criatividades, caminhando na contramão do que habitualmente acontece nos tempos de tecnologias digitais e espaços virtuais em que vivemos, onde tudo pode ser copiado e colado promovendo a autoria e protagonismo dos estudantes. Ademais, as experiências propiciaram o emergir de outra forma de aprender cartografia nos espaços escolares, para além daqueles que eles tinham em seu imaginário como representações cartográficas válidas. Assim, procuramos demonstrar que existem possibilidades de dialogar com a Cartografia oficial permitindo reflexões sobre outros modos de mapear, novas formas de mobilizar pensamento e outros devires da Cartografia escolar. |
