Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Fernanda Padovesi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-09082010-130954/
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Resumo: |
Esta é uma das questões-chave da pesquisa: haveria um consenso que a Cartografia é a linguagem ideal para a expressão da Geografia? O que poderia ser uma óbvia resposta positiva, não o é. Não vivemos em um tempo no qual parece haver uma subtilização da Cartografia pela Geografia? Não estaríamos perdendo esse recurso sem que houvesse reação? Mas, qualquer Cartografia serve à Geografia? A verificação de qual Cartografia serviria à Geografia, um objetivo desse trabalho, leva em consideração a movimentação teórica no interior da disciplina que pode ser qualificada como de renovação. Nossa preocupação fica mais completamente expressa da seguinte maneira: haveria um desenvolvimento da Cartografia em consonância com a renovação da Geografia? Na pesquisa, inicialmente, verificamos se algumas transformações da Geografia escolar, em tese influenciadas pela renovação da Geografia, teriam alcançado a Cartografia escolar. Afinal, o segmento de renovação da Geografia que assume um viés mais epistemológico assumiu a reconstrução teórica do conceito de espaço geográfico, o que seguramente traria conseqüências para a representação cartográfica. Nesse sentido, constatamos uma ausência de novidade no campo da Geografia escolar e na Cartografia que se pratica, o que nos obrigou a dirigir nosso olhar para outros aspectos da relação Cartografia e Geografia, no mundo acadêmico, ambiente em que a renovação da Geografia estaria se desenvolvendo. Na produção acadêmica, igualmente, após análise crítica exaustiva, se constatou pouca discussão sobre a relação Cartografia e Geografia, sobre a renovação da Geografia e sobre a epistemologia da Cartografia nos trabalhos acadêmicos brasileiros. E uma adesão quase que inconsciente a uma Cartografia naturalizada, tratada como um veículo enrijecido sobre bases imutáveis. Conseqüentemente, revelam-se lacunas referentes às reflexões sobre representação e linguagem e o papel dessas na produção do conhecimento geográfico que se renova. Que elaborações, gêneros de discussão e reflexões a Cartografia em Geografia deveria considerar? O que há para atualizar nos campos em que houve novas aquisições teóricas, tal como o das reflexões sobre linguagens? Que considerações teóricas podem ser produtivas na investigação de caminhos para a constituição de uma Cartografia geográfica, que represente o espaço geográfico entendido como dimensão do social, tal como propugna a Geografia renovada? Para se responder essas questões, exige-se algum empenho em Cartografia teórica, campo no qual esse trabalho pretendeu dar uma contribuição. |