Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cirolini, Angélica |
Orientador(a): |
Rego, Nelson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/98584
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Resumo: |
No ensino da Geografia, a Cartografia preocupa-se com o leitor crítico e com o mapeador consciente, que valorizam a percepção e a compreensão do espaço geográfico. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, reforçam a importância da Cartografia para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos. Os mapas devem ser introduzidos como instrumentos pedagógicos desde os primeiros anos do Ensino Fundamental e a alfabetização cartográfica ocorrerá de maneira gradativa, considerando o espaço circundante da experiência da criança, para ampliar, progressivamente, suas noções espaciais. O advento das tecnologias voltadas à educação e a inclusão digital nas escolas garantiram um ambiente de aprendizagem diferenciado e estimulante, fazendo com que as crianças participem, de forma ativa, na construção do seu conhecimento. A tecnologia deve ser mais um instrumento de ensino, que amplia as opções das ações didáticas e contribui, de forma interativa e prazerosa, no processo de ensino-aprendizagem. Os mapas digitais e os Atlas Eletrônicos Municipais surgem com uma proposta inovadora, pois motivam e convidam os discentes e docentes à prática de relacionar as representações espaciais e, também, oportunizam o estudo do espaço vivido, despertando no aluno maior interesse pelo estudo do espaço geográfico. Esta nova realidade escolar exige novos recursos didáticos, entre eles os Atlas Eletrônicos, sendo assim, é necessário aferir a eficiência destes Atlas e dos mapas interativos no processo de ensino e aprendizagem da Geografia no Ensino Fundamental. Nesta perspectiva, a presente pesquisa tem como finalidade avaliar os efeitos da inclusão de tecnologias digitais nas escolas, focalizando sua aplicação no ensino de Geografia e Cartografia no meio rural do município de Restinga Sêca, RS. Para tanto, foram envolvidos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de quatro diferentes escolas da área rural do município: três municipais e uma estadual. Este estudo estruturou-se a partir de uma abordagem do aluno leitor de mapas e do aluno mapeador. Em ambas as abordagens, foram desenvolvidas propostas de atividades balizadas em temas da Cartografia Básica e da Cartografia Temática. A avaliação na vertente do aluno leitor de mapas demonstrou que nas escolas que já faziam uso do Atlas Eletrônico Municipal haviam maior facilidade em desenvolver as atividades, porém, nas escolas em que os estudantes não utilizavam o Atlas, existiam maiores dificuldades. Foi constatado então, que o Atlas proporcionou ganhos significativos, na medida em que os alunos sentiam-se mais estimulados, tornando suas aprendizagens mais consistentes, com índices de acertos aumentando gradativamente. Na vertente do aluno mapeador, os estudantes revelaram conhecimento da Geografia local e notou-se a influência do Atlas nas representações dos alunos, pois, quando instigados a construir mapas a partir de dados quantitativos, utilizaram os mesmos métodos de representação cartográfica contidos no referido recurso didático. Diante dos resultados obtidos, o Atlas Eletrônico foi considerado como um recurso tecnológico capaz de contribuir para a Cartografia Escolar e para o ensino da Geografia, afinal todos os avanços ligados a tecnologia e a ciências são reflexos das descobertas científicas da população e seu progresso cognitivo. |