Avalição de nove espécies de leguminosas como hospedeiros alternativos de Phakopsora pachyrhizi Syd. & P.Syd.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Gilberto Flores de lattes
Orientador(a): Bacchi, Lilian Maria Arruda lattes
Banca de defesa: Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes, Mussury, Rosilda Mara lattes, Paiva, Fernando de Assis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/344
Resumo: A produção de soja [Glycine max (L) Merrill] se tornou a principal cultura brasileira em área cultivada e produção de grãos, colocando o Brasil na posição de segundo maior produtor mundial e primeiro país exportador. Não obstante, o potencial de rendimento dessa cultura de 4.000 kg⁄ha, é dificilmente alcançado. Dentre os principais fatores destacam-se as doenças; com elevado destaque para a ferrugem asiática causada por Phakopsora pachyrhizi Syd. & Syd. Essa doença é considerada como uma das mais destrutivas, devido sua agressividade e rápida disseminação. Por se tratar de um patógeno biotrófico, a multiplicação e sobrevivência do fungo só ocorrem em tecidos vivos de plantas, assim sendo, a soja tigüera e os hospedeiros alternativos podem permitir a sobrevivência do patógeno, produzindo o inóculo inicial para as epidemias subseqüentes. O presente trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade de nove espécies de leguminosas como hospedeiras alternativas do P. pachyrhizi Syd. & P. Syd, o fungo causador da ferrugem asiática. Este trabalho foi desenvolvido em duas etapas, uma em B. O. D., temperatura de 25° C e U. R. 93% , e a outra no laboratório a 20(± 2) ° C, ambas na Unidade II da Universidade Federal da Grande Dourados, dependências da Faculdade de Ciências Agrárias, no período de março 2006 a fevereiro de 2007. Foram avaliadas as seguintes espécies utilizadas como adubo verde: ervilhaca (Vicia sativa L), feijão miúdo (Vigna unguiculata L). Walp, fedegoso (Senna occidentalis) L, crotalária (Crotalaria juncea L.), feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), mucuna preta (Mucuna aterrima L.), labe-labe (Dolichos lablab L.), feijão de porco (Canavalia ensiformes D.C.) e ervilha (Pisum sativum L). Todas as espécies inoculadas com uredosporos do P. pachyrhizi Syd. & P. Syd, desenvolveram sintomas; no entanto, algumas espécies apresentaram sintomatologia variada quanto ao número de lesões e a presença de uredosporos. A soja, feijão comum, labe-labe e mucuna preta apresentaram estruturas fúngicas (uredosporos), nas duas condições em que foi desenvolvido este experimento, demonstrando terem potencial para hospedar o P. pachyrhizi Syd. & Syd. O feijão de porco, crotalária, feijão miúdo e ervilha foram considerados plantas suscetíveis, porém, estas espécies demonstraram serem mais exigentes para a esporulação do fungo.