Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pontim, Bruno Cezar Alvaro
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Orientador(a): |
Gavassoni, Walber Luiz
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Banca de defesa: |
Zanella, Cláudia de Souza
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Marchetti, Marlene Estevão
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Viana, Cácia Leila Tigre Pereira
,
Santos, Silvia Correa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4973
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Resumo: |
O uso de plantas como as crotalárias aumenta a adição de matéria orgânica do solo que pode estimular o desenvolvimento de uma microflora antagônica, que propicia o controle biológico dos nematóides além de produzirem alcaloides que apresentam alta toxicidade para estes fitoparasitas. No entanto, a escolha da espécie de planta a ser utilizada em rotação de cultura é de suma importância, pois da mesma forma que pode afetar supressão sobre a população de um patógeno, pode resultar em aumento no potencial de inóculo de outros. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a reação à Sclerotinia sclerotiorum e eficiência no controle de nematoide das galhas em condições controladas em Dourados Mato Grosso do Sul, para o qual foram instalados diversos experimentos. Para a avaliação da reação de diferentes espécies de Crotalária a Sclerotinia sclerotiorum. Diferentes espécies foram inoculadas com S. sclerotiorum pelo método do palito com micélio. Avaliou-se incidência das plantas sintomáticas, severidade, área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), massa de escleródios e massa de matéria fresca e seca. Testou-se também a inoculação de S. sclerotiorum com flores infestadas em folhas destacadas. Para a avaliação da eficiência de diversas espécies de crotalária no controle de nematoide Meloidogyne javanica foram instalados três experimentos. Quanto aos resultados de área abaixo da curva de progresso de doença, os menores valores apresentados foram para C. grahamiana e C. breviflora. Os maiores valores correspondem a C. ochroleuca e C. juncea. Os menores valores de fitomassa foram de C. paulina, C. ochroleuca e C. anagyroides e mais altos de C. grahamiana e C. breviflora. Na metodologia de inoculação de folhas com flores colonizadas, há necessidade de 48 a 72 horas de incubação das flores, junto ao fungo, para eficiente inoculação das folhas. Todas as espécies de crotalária podem ser consideradas como suscetíveis a S. sclerotiorum, entretanto a C. grahamiana exibiu maior resistência que as demais. Na avaliação da eficiência de diversas espécies de crotalária no controle de nematoide, foi demonstrada baixa reprodução para Meloidogyne javanica em todas as espécies de crotalárias, apresentando FR menor que 1, e apenas a C. ochroleuca obteve valores superiores comparados com as demais espécies. Nas avaliações das raízes observaram que todas as espécies de crotalária foram penetradas pelo nematoide. O número de J2 observados em C. grahamiana foram superiores que nas demais espécies, no entanto a espécie apresentou maior massa de raiz entre as crotalárias e também apresentou baixo número de fêmeas. Nas Crotalaria incana não foram observadas fêmeas no interior das raízes diferentemente da C. ochroleuca que apresentou o maior número de fêmeas entre as demais espécies. Apenas as C. juncea, C. ochroleuca e C. pallida tiveram índice de fêmeas acima de 10%. Conclui-se que todas as espécies de crotalária apresentaram resistência à Meloidogyne javanica mesmo que apresentassem resultados diferentes entre si. |