Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gobbo, Bianchi Agostini
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Orientador(a): |
Nunes, Flaviana Gasparotti
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Banca de defesa: |
Goettert, Jones Dari
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Fernandes, Anedmafer Mattos
,
Oliveira, André Luiz Correia Gonçalves de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/398
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Resumo: |
A cartografia da escuta extrai suas matérias da multiplicidade de corpos em processo de diferenciação. Máquinas acopladas em máquinas: máquinas sonoras, escutas, pensamentos. Um pensamento da diferença a desdobrar outras geografias, menores. Um resultado dessa experimentação é o vídeo-mapa. Dado que a geografia escuta mal, torna-se necessário experimentar com matérias sonoras por meio do exercício de modos de escuta; modos de escuta a derivar imagens não vistas e sons não escutados. Conhecimento das diferenças. Razão que se pensa intensivamente, por sensações. Os pensamentos ocorrem na relação singular de cada qual, pois as dobras são múltiplas e as dobragens infinitas. É preciso liberar o pensamento das correntes que o aprisionam ao Mesmo, ao Idêntico. A escuta comporta muitos modos, que são diferentes níveis de escuta. A escuta nômade é aquela que exige uma atitude nômade na escuta, ou seja, que a escuta não se limite a tratar sons como signos monossêmicos, antes, ela pode ser uma abertura ao novo. A escuta nômade não é uma metodologia de escuta, nem uma técnica de composição. É um conceito que diz respeito ao modo de desterritorialização pela escuta. Enquanto devir filosofia a escuta nômade agencia criação de conceitos; enquanto devir ciência, agencia a criação de funções que dão expressão a um estado de coisas; e enquanto devir arte, a escuta nômade agencia a criação de novos blocos de sensação. A escuta nômade faz da escuta uma máquina de guerra contra os investimentos do Mesmo, da identidade, do aparelho de Estado, dos processos de subjetivação neuróticos. Seu campo de batalha é micropolítico, pois é um exercício de liberdade entendida como regulação dos afetos e como produção de novos territórios. No ensino de geografia o recurso ao vídeo-mapa nada mais é que um estímulo à escuta inventiva e intensiva e um meio para a produção de outras imaginações espaciais. Nosso trabalho funciona como uma linha de fuga do ensino maior de geografia, uma linha de fuga da cartografia do céu, da ciência da representação; Dourados como campo de experimentação para uma geografia menor, que serve à vida. |