Vocalização de suínos como indicativo de bem-estar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moi, Marta lattes
Orientador(a): Naas, Irenilza de Alencar lattes
Banca de defesa: Santos, Tânia Mara Baptista dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/743
Resumo: Objetivou-se com este trabalho estimar o bem estar de suínos a partir de registros de sua vocalização, durante alojamento em granja comercial. Foram utilizados 150 suínos machos castrados, distribuídos aleatoriamente em cinco baias. Os suínos foram submetidos às diferentes situações de estresse: sede (sem acesso a água), fome (sem acesso ao alimento), estresse térmico (ITU superior a 74). Para o tratamento controle, os animais foram mantidos em situação de bem-estar (BEA) (animais com acesso ao alimento e água e ambiente com ITU abaixo de 70). Foram registrados os sinais acústicos a cada 30 minutos, durante período ininterrupto de três horas, totalizando seis coletas para cada situação de estresse. Os sinais foram digitalizados a uma frequência de até 44.100 Hz, por um período de 3 minutos. Posteriormente os áudios foram analisados pelo software Praat® 5.1.19. Os atributos gerados a partir deste sofware foram a energia do sinal (Pa²*s), amplitude máxima e amplitude mínima (Pa), a frequência de picht (Hz), a intensidade sonora (dB) e quatro níveis de formantes (F1; F2; F3 e F4), também chamados de harmônicas (Hz). Verificou-se que, dependendo do estímulo estressor e de sua duração, os atributos acústicos energia e intensidade do sinal, frequência de pitch e as formantes 2 e 4 apresentaram diferenciação. Os atributos sonoros da vocalização de suínos variam de maneira distinta em função do tipo e duração do estímulo estressante, funcionando quando associados, como ferramenta eficiente para quantificar o grau de estresse dos animais.