Comportamento e desempenho de suínos imunocastrados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Rita de Kássia Silva dos lattes
Orientador(a): Caldara, Fabiana Ribeiro lattes
Banca de defesa: Eyng, Cinthia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/764
Resumo: A presente pesquisa foi dividida em dois experimentos com o objetivo de avaliar o comportamento e o desempenho de suínos machos imunocastrados em relação às fêmeas e machos castrados cirurgicamente, durante os períodos pré e pós a completa imunização. O período experimental teve duração de 70 dias, durante as fases de crescimento e terminação. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em três tratamentos (machos castrados, fêmeas e machos imunocastrados) Experimento1: foram utilizados 30 animais, divididos em três baias, com dez animais por tratamento, sendo avaliado o comportamento de cinco animais por baia. O experimento foi dividido em três períodos: antes da 1ª dose da vacina de imunocastração (Período 1), entre a 1ª e 2ª dose da vacina (Período 2) e após a 2ª dose da vacina (Período 3). As observações foram utilizadas para composição de histograma, caracterizando as respectivas proporções de tempo dedicado a cada comportamento. De uma forma geral todas as três categorias passaram a maior parte do tempo dormindo. Machos imunocastrados apresentaram maior proporção de comportamentos indesejáveis em relação aos machos castrados cirurgicamente e fêmeas, sendo estes reduzidos após a segunda dose da vacina. Experimento 2: foram utilizados 45 animais distribuídos em três baias por tratamento com três repetições de cinco animais. Os animais foram pesados ao início do experimento, e nas datas da primeira e segunda dose da vacina de imunocastração e ao final do experimento. Coletas do sangue foram realizadas nas mesmas datas de pesagem dos animais. Machos imunocastrados apresentaram menor eficiência protéica, traduzida pelo aumento do nitrogênio da ureia plasmática (NUP) apenas após a segunda aplicação da vacina (110 dias). Não foram observadas diferenças no ganho de peso entre as categorias nos períodos avaliados. Machos imunocastrados apresentaram menor consumo de ração que fêmeas e estas por sua vez menor do que machos castrados. Até os 110 dias de idade, os animais imunocastrados apresentaram conversão alimentar semelhante à das fêmeas e melhor que a de machos castrados. O melhor aproveitamento proteico da dieta se traduziu em poucos benefícios de desempenho, mostrando resultados menos proeminentes em animais de baixo a médio potencial genético.