Um tratado sobre a homoafetividade feminina em Copacabana Posto 6 – A Madrasta (1956) e Marcellina (1977), de Cassandra Rios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Izadora Fernanda Reichert lattes
Orientador(a): Pinheiro, Alexandra Santos lattes
Banca de defesa: Barzotto, Leoné Astride lattes, Nichnig, Claudia Regina lattes, Farias, Marisa de Fátima Lomba de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4564
Resumo: Essa dissertação, de cunho bibliográfico, tem como objetivo discutir a relação existente entre a censura, a escrita de autoria feminina e o tema da homoafetividade feminina a partir da produção literária de Cassandra Rios, pseudônimo de Odete Rios. A escritora leva o título de “a autora mais censurada da ditadura militar”, pois ousou enfrentar a hegemonia da “literatura dos senhores”, conforme visão crítica de Antonio Candido. As obras de Cassandra Rios foram proibidas sob a justificativa de que se tratava de pornografia e porque feriam a moral e os bons costumes. Esta pesquisa questiona estes argumentos e defende a hipótese de que a censura se deu devido ao fato de serem obras escritas por uma mulher, com destaque para a homossexualidade feminina. Os romances Copacabana Posto 6 – A madrasta (1956) e Marcellina (1977) constituem o corpus de análise. O viés teórico escolhido trata, portanto, da crítica feminista, da revisão do cânone e da perspectiva da mulher lésbica: Sandra Reimão (1996; 2011; 2015), Douglas Átila Marcelino (2006), Elódia Xavier (1991), Rita Terezinha Schimdt (1995), Foucault (1976; 1979), dentre outros autores.