Características da carcaça e carne de biotipos de ovinos localmente adaptados agrupados com base na morfologia corporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Adrielly Lais Alves da lattes
Orientador(a): Vargas Junior, Fernando Miranda de lattes
Banca de defesa: Retore, Marciana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/944
Resumo: Objetivou-se estudar através de revisão de literatura sistematizada as características de carcaça e carne de ovinos e verificar se essas avaliações tem correlação com a raça ou variabilidade fenotípica (Capítulo I). Por meio de estudo exploratório objetivou-se também identificar diferentes biótipos de cordeiros Pantaneiros e averiguar os efeitos entre as características de carcaça e qualidade da carne (parâmetros químicos e instrumentais), (Capítulo II). O capítulo I foi baseado em uma meta-análise, na qual realizou-se uma busca por artigos científicos de domínio público, que resultou em banco de dados composto por 52 artigos científicos, 182 tratamentos, 1893 animais e 137 variáveis com trabalhos estabelecidos entre 2010 e 2018, totalizando 8 anos de pesquisa. Os dados obtidos apresentam grande variabilidade, o que reforça a importância do estudo que envolve a variabilidade fenotípica principalmente quando se busca padronizar uma raça nativa, a diversidade e respostas fisiológicas explicam bem essa variabilidade. Para o capítulo II foram utilizados 34 cordeiros do rebanho de ovinos Pantaneiros com idade média de 82 ± 8,6 dias, machos, desmamados, não castrados, com peso corporal médio inicial de 12,8 ± 3,5 kg, agrupados a partir de estudo de cluster para identificação de biótipos através de sua morfologia corporal. O abate dos cordeiros foi definido por meio de peso corporal (28-30 kg) e escore de condição corporal (mínimo 2,75). As diferenciações de biótipos foram observadas para três diferentes situações: morfologia quantitativa final, morfologia qualitativa e morfologia quantitativa final + morfologia qualitativa. O estudo foi explorado em análises estatísticas na forma multivariada (cluster e fatorial) e univariada (análise de variância e teste de médias) a fim de explorar o máximo possível a diversidade dos grupamentos. Os grupos formados apresentaram pouca distinção, porém apresentam características desejáveis quando se trata de qualidade de carne.