Avaliação do consumo medicamentoso de anti-hipertensivos e fatores associados de idosos do município de Dourados-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cattanio, Graziella Almeida Andrade lattes
Orientador(a): Lima, Rosangela da Costa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1319
Resumo: O objetivo do estudo foi descrever o consumo de medicamentos anti-hipertensivos conforme características sociodemográficas, comportamentais e antropométricas de idosos residentes na zona urbana do município de Dourados, MS, identificando as classes e os anti-hipertensivos mais utilizados. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, com amostra de conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios. Foram entrevistados 1022 idosos com 60 anos ou mais. Foram entrevistados 1022 idosos ≥60 anos. Destes, 57,7% eram mulheres, possuíam uma média de idade de 70,8 anos (dp=8,2) e 51,5% de cor da pele branca. Aproximadamente metade dos entrevistados era casada ou vivia com companheiro (a) (56,1%), possuía baixo grau de escolaridade (54,6% - completaram até três anos de escola) e pertencia ao nível econômico C (50,1%). A prevalência do consumo de medicamentos anti-hipertensivos foi de 62,1% (IC95%: 59,0 - 65,0%). Cerca de metade dos entrevistados vivia com companheiro (a), possuía baixa escolaridade e pertencia ao nível econômico C. A prevalência do consumo de anti-hipertensivos foi de 62,1% (IC95% 59,0 - 65,0%). Após o ajuste para fatores de confusão, a menor escolaridade e maior peso corporal estiveram significativamente associados com a utilização de anti-hipertensivos. A classe mais utilizada foi os antagonistas do sistema renina/angiotensina. Aproximadamente 40% dos entrevistados não estavam com a pressão arterial sistêmica controlada, independente da classe medicamentosa utilizada. O consumo de anti-hipertensivos foi elevado entre os idosos. Baixa escolaridade e maior peso corporal estiveram associados ao uso destes medicamentos. Estes resultados reforçam a necessidade de uma investigação minuciosa para implantação de medidas que possam melhorar a qualidade de vida e sobrevida dos idosos.