Produção de marcela (Achyrocline satureioides (Lam) DC) em cultivo solteiro e consorciado com tansagem (Plantago major L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ajalla, Ana Cristina Araújo lattes
Orientador(a): Vieira, Maria do Carmo lattes
Banca de defesa: Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes, Rodrigues, Edson Talarico lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/352
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de biomassa de marcela, em cultivo solteiro e consorciado com tansagem e determinar o melhor arranjo de plantas dessas espécies medicinais, em associação/ consorciação, visando o aumento produtivo e retorno econômico. Foram constituídos seis tratamentos: duas fileiras de marcela espaçadas de 0,40 m (M0,40); duas fileiras de marcela espaçadas de 0,25 m (M0,25); duas fileiras de tansagem espaçadas de 0,75 m (T0,75); três fileiras de tansagem espaçadas de 0,40 m (T0,40); duas fileiras de marcela espaçadas de 0,40 m alternadas com três fileiras de tansagem (M0,40T0,40); e duas fileiras de marcela espaçadas de 0,25 m alternadas com duas fileiras de tansagem (M0,25T0,75). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Para a marcela, foram feitas colheitas em três épocas, sendo analisadas como parcelas subdivididas no tempo. Nenhum dos tratamentos influenciou as alturas das plantas da marcela nem da tansagem. A altura máxima da marcela foi de 0,78 m, sob consórcio e espaçamento de 0,25 m, aos 210 dias após o transplante, enquanto a da tansagem foi de 0,11 m, aos 56 dias após o transplante, sob consórcio com a marcela e espaçamento de 0,75 m. As produções de partes aéreas sem flores e das flores da marcela não foram influenciadas pelo consórcio nem pelo arranjo de plantas, mas foram menores na terceira época de colheita. As massas frescas das flores foram de 2,51, 2,63 e 1,28 t ha-1, respectivamente, aos 180, 210 e 225 dias após o transplante. A massa fresca das folhas da tansagem não foi influenciada pelo consórcio (média de 4,92 t ha-1) mas foi maior sob o espaçamento T0,40 (6,13 t ha-1) do que sob o T0,75 (3,32 t ha-1). A Razão de Área Equivalente do consórcio M0,40T0,40, foi 1,6 e o de M0,25T0,75 foi 2,4 indicando que foi efetivo o consórcio entre a marcela e a tansagem. Quanto a renda bruta observou-se valores de R$ 10.755,00 para M0,40T0,40 e de R$ 14.582,00 para M0,25T0,75, correspondendo a acréscimos de 30% e de 77% no rendimento bruto, respectivamente.