Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Bruno Alves
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Orientador(a): |
Faisting, André Luiz
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Banca de defesa: |
Campos, Marcelo da Silveira
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Barros, Rodolfo Arruda Leite de
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Azevedo, Rodrigo Ghiringhelli de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1249
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Resumo: |
O aumento indiscriminado da violência e da criminalidade no Brasil, associado ao imaginário social ainda herdeiro de um regime de exceção e uma mídia sensacionalista, tem promovido um desejo social cada vez maior por mais penalização e mais criminalização de determinados segmentos sociais. Tal fenômeno tem como referência teórica, entre outras, a ideia de uma “cultura do controle” na qual se procura controlar o crime e a violência por meio de medidas repressivas e de maior punibilidade, que vão desde o desejo de criação de leis mais duras, passando pelo encarceramento em massa até chegar ao chamado “justiçamento social”. A pesquisa desenvolvida para essa dissertação pretendeu analisar, a partir de um estudo de caso, como o Ministério Público Estadual da Comarca de Dourados incorpora as questões sociais e morais que estão relacionadas à punição de pessoas que praticam crimes violentos. Com base em observações de audiências, tribunais do júri e entrevistas, objetivou-se compreender como essa instituição, que ganhou destaque a partir da Constituição de 1988, vem lidando com as demandas sociais por punição e criminalização. |