Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Henrique
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Orientador(a): |
Marschner, Walter Roberto
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Banca de defesa: |
Faisting, André Luiz
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Limberti, Rita de Cássia Aparecida Pacheco
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/106
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Resumo: |
Esta dissertação pretende discorrer sobre as diversas formas como os jovens indígenas são estigmatizados na imprensa de Dourados-MS. Tomamos os jornais O Progresso (impresso) e Douranews (virtual) para encontrar as representações sociais da violência que são evidenciadas no cotidiano da mídia. O trabalho parte da hipótese que a estigmatização e preconceito relacionado aos jovens indígenas tem um percurso definido a partir do discurso da notícia. As representações sociais da violência influenciam o imaginário social que cria a opinião pública. Esta opinião pública intensificada com a relação de poder que a mídia exerce se transforma em esfera pública. Utilizando o método sociológico de pesquisa e de análise de documentos cria-se um campo semântico capaz de identificar expressões que podem ser tratadas como representações sociais. A delimitação dos anos de 2010 a 2013 das notícias será confrontada com as notícias do jornal Ajindo (Ação de Jovens Indígenas de Dourados), permitindo uma crítica ao perfil da mídia em Dourados-MS quando serão apresentados discursos feitos pelos próprios indígenas. Propõe-se compreender que a imprensa ao noticiar a violência, relacionando os jovens indígenas, também produz violência pelo fato de estigmatizá-los a partir de diversas representações sociais da violência. |