Síntese e caracterização de complexos metálicos baseados em cobre-aminoácidos para avaliação da atividade larvicida em Aedes Aegypti (Diptera: culicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Cicera Maria da lattes
Orientador(a): Arruda, Eduardo José de lattes
Banca de defesa: Cabrini, Isaías lattes, Anjos, Ademir dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/904
Resumo: A dengue é uma arbovirose de alta incidência nos países tropicais e com notificações crescentes de agravamento nos países (sub)tropicais. O controle do vetor Aedes aegypti transmissor da dengue esta fundamentado no uso de inseticidas químicos convencionais como organofosforados, piretroides, dentre outros disponíveis. A aplicação excessiva e contínua desses inseticidas possibilitou ao inseto vetor o desenvolvimento de resistência, logo o monitoramento e o manejo da resistência são elementos que devem ser considerados, além da proposta de uso de substâncias com modos de ação diferentes dos inseticidas convencionais, por exemplo, os complexos de cobre (metalo-inseticidas). Neste intuito foi avaliada a atividade tóxica dos complexos de cobre com os aminoácidos triptofano, histidina, metionina e taurina em larvas de Aedes aegypti linhagem Rockefeller. Dentre os complexos, apenas o CuII-Taurina apresentou atividade tóxica acentuada para larvas de Aedes aegypti possibilitando 100% de mortalidade em 24 horas na menor concentração testada sendo esta 50 ppm. O complexo de CuII- Histidina não apresentou atividade larvicida nas concentrações de até 1000 ppm. Para os complexos CuII-Triptofano e CuII-Metionina as porcentagens de mortalidade variaram entre 3,16%- 46,55% e 5,46%- 12,42% respectivamente. Considerando a concentração de 1000 ppm para 24 horas de exposição das larvas aos complexos, pode- se propor a seguinte série de toxicidade CuII-Taurina >> CuII-Triptofano > CuII-Metionina >>> CuII-Histidina.