Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Casagranda, Fabiana
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| Orientador(a): |
Luz, Verônica Gronau
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| Banca de defesa: |
Dias-Scopel, Raquel Paiva
,
Silva, Rafael Henrique
,
Balthazar, Emilia Alonso
,
Fernandes, Ricardo
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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| Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde
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| Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5157
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Resumo: |
Trata se um estudo transversal, de abordagem qualitativa e quantitativa, que se propõe a identificar a perspectiva dos profissionais de saúde e residentes acerca dos desafios enfrentados no atendimento aos usuários indígenas em um hospital referência no Mato Grosso do Sul, estado que co mporta a segunda maior população indígena do país. Além disso, o estudo tem o objetivo de descrever algumas iniciativas em acolhimento e humanização do atendimento a estes povos, destacando a criação de um Núcleo de Saúde Indígena (NSI), desenvolvido com o intuito de articular e viabilizar estratégias voltadas às demandas dos usuários indígenas, objetivando a implementação do recurso financeiro proveniente da Portaria IAE PI, que tem o compromisso de qualificar o atendimento aos indígenas que acessam os ser viços de atenção especializada. Assim, a pesquisa discorre sobre como a atenção diferenciada se incorpora dentro do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU UFGD) através do olhar dos trabalhadores(as). Para tanto, foi realizad o o envio por e mail de questionário semiestruturado online, para os profissionais de saúde e residentes atuantes no eixo materno infantil do HU UFGD, no período de junho a agosto de 2020. Os dados, foram analisados no Software STATA® Versão 13.1, e as var iáveis discretas foram sintetizadas em média e desvio padrão, e mediana e intervalo interquartil (nível de significância de 5%). Colaboraram com o estudo 230 profissionais de saúde e 29 residentes, sendo que a maioria relatou sentir em algum nível dificuld ades no atendimento à população indígena. Dentre os achados, verificou se baixo conhecimento (14,7%) acerca das etnias atendidas no hospital e que a maioria dos participantes (60,2%) nunca presenciou nenhuma pratica indígena, indicando baixa articulação entre os sistemas de cuidado. Observou se ainda divergências entre residentes e profissionais efetivos, onde os residentes têm uma visão mais positiva acerca da aproximação com a realidade indígena. Na comparação entre categorias profissionais, destaca se a divergência de opiniões da categoria médica. Em relação a aplicação e implementação dos objetivos da Portaria IAE PI, através do NSI, observa se que a gestão hospitalar não tem como prioridade as demandas de usuários indígenas. Assim, torna se importante a reorganização e reestruturação deste núcleo, na perspectiva de encontrar caminhos para o seu aperfeiçoamento. Os resultados evidenciam a centralidade do modelo biomédico, o desconhecimento por parte dos profissionais sobre a realidade da comunidade atendi da e seu contexto sociocultural, além da desvalorização dos saberes e praticas indígenas, que acaba por obstaculizar as pautas referentes às medicinas indígenas. Diversos são as implicações e desafios da atenção diferenciada no contexto da atenção especial izada, deste modo, torna se relevante a compreensão desta perspectiva e aproximação da realidade no contexto hospitalar a fim de promover debates acerca das políticas de saúde com o propósito de qualificar a assistência ofertada aos indígenas durante a per manência hospitalar. Além disso, recomenda se realizar amplo diálogo com a comunidade indígena visando avaliação e a tomada de decisão sobre o caminho a seguir. |
