Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luciano Antonio de
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Orientador(a): |
Balestre, Márcio
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Kelly Cristina Mota
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Sáfadi, Thelma
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Cassiano, Fernando Ribeiro
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Pinho, Renzo Garcia Von
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Lavras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estatística e Experimentação Agropecuária
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Departamento: |
Departamento de Estatística
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4540
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Resumo: |
Modelos multiplicativos (ou lineares-bilineares) são úteis em distintas áreas do conhecimento para analisar dados organizados em tabelas de dupla entrada com dois fatores e sua interação sendo estudados. Isso é particularmente importante nas fases finais de programas de melhoramento de plantas, em que, via de regra, vários genótipos são avaliados em diferentes ambientes e a interação genótipos ambientes (GEI), geralmente, dificulta a seleção e recomendação ampla de cultivares superiores. Dentre esses modelos, o de efeitos principais de genótipos (G) mais GEI, referido na literatura como GGE ou SERG (Sites “environments” Regression Model) merece especial destaque devido à ampla aplicabilidade por pesquisadores e melhoristas na análise de dados resultantes de experimentos multiambientais (MET), especialmente a sua interpretação gráfica que considera apenas os dois primeiros componentes principais denominada GGE biplot. Muitos autores têm apontado as vantagens obtidas pela aplicação da inferência bayesiana nestes modelos em substituição à analise padrão, ou clássica, que considera os parâmetros como sendo de efeitos fixos (frequentista). Tanto o encolhimento de estimativas dos parâmetros que modelam a GEI quanto modelos que contemplam a heterogeneidade de variâncias entre locais foram tratados diretamente sob a metodologia bayesiana para o modelo AMMI (Additive Main Effects and Multiplicative Interaction), mas ainda não foram discutidos para modelos GGE. O principal objetivo desta tese foi estender a versão bayesiana do modelo GGE em dois sentidos: a) estudar distribuições a priori de máxima entropia para o encolhimento dos efeitos G+GEI e b) implementar a versão heterocedástica. Essas propostas foram verificadas em cenários simulados e exemplificadas com dados reais. Os resultados mostraram que a inferência bayesiana, com distribuições a priori de máxima entropia para componentes de variância dos valores singulares, flexibiliza o modelo GGE. Além disso, considerando variância especifica em cada local obtem-se um melhor ajuste do modelo, permitindo, por outro lado, avaliar os genótipos com diferentes precisões, recuperando informações experimentais presentes em diferentes ensaios a partir da representação gráfica biplot. Ficou também evidenciada a versatilidade da modelagem bayesiana para incorporar inferência ao biplot (atribuindo regiões de credibilidade para ambiente médio, genótipo ideal, correlações entre ambientes e resumos do tipo “quem venceu onde”) difíceis de serem obtidas nas análises biplot usuais do modelo GGE. Os métodos aqui discutidos são bastante promissores e estão sendo implementados programas para disponibilizá-los aos pesquisadores. |