Análise da qualidade da água da bacia hidrográfica do Rio Dourados por parâmetros físico-químicos e metais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Walz, Leonardo da Rosa lattes
Orientador(a): Suegama, Patricia Hatsue lattes
Banca de defesa: Sobrinha, Lôide Angelini lattes, Cassol, Cleidimar João lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5503
Resumo: A importância de um rio vai além do seu uso como fonte de água potável, desempenham um papel importante na formação de paisagem, moldando o meio físico ao seu redor com suas curvas e níveis que delimitam a topografia, sendo ecossistemas complexos e dinâmicos que são essenciais para o equilíbrio do meio ambiente. No entanto, a poluição antropogênica é uma das principais ameaças para esses ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Dourados, por meio de parâmetros físico-químicos e a concentração de metais, e verificar se há correlação do uso e cobertura do solo com as variáveis analisadas. O período de estudo compreendeu 6 coletas, realizadas entre fevereiro e dezembro de 2022. Foram avaliados os seguintes parâmetros: temperatura, pH, matéria orgânica, acidez total, alcalinidade total, cloretos, dureza, turbidez, sólidos totais, além dos metais zinco, alumínio, chumbo e ferro. De modo geral, as concentrações médias obtidas para os parâmetros físico-químicas não ultrapassaram os limites preconizados pela Resolução CONAMA n° 357/2005 para águas Classe II e III, com exceção da condutividade e matéria orgânica. Os metais resultaram em níveis acima do estabelecido para chumbo, ferro e alumínio, com um alto risco para o ambiente aquático. Fatores geológicos, uso e ocupação do solo, extensas áreas de agricultura com uso intensivo de agrotóxicos, herbicidas e fertilizantes, além da poluição urbana explicam as alterações encontradas nos parâmetros analisados.