Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Miguel, Angélica Estigarribia São |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216881
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Resumo: |
A presente tese tem como unidade de estudo a Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Mandaguari (BHRM) que se encontra situada na porção oeste do Estado de São Paulo. A BHRM que é parte componente da Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe, situada em sua margem esquerda, que por sua vez, deságua na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, drenando uma área aproximada de 10.827km², tem uma área aproximada de 737,42 km², tendo seu curso principal uma extensão de aproximadamente 67,09 km, distribuídos na porção oeste do Estado de São Paulo, inserida dentro de cinco municípios, sendo eles: Caiabu, Martinopólis, Indiana, Presidente Prudente e Regente Feijó. O objetivo geral da pesquisa foi a identificação dos dados biofísicos dos elementos que compõem a bacia hidrográfica do Ribeirão Mandaguari, para em seguida, usá-los como base para o zoneamento ambiental da área e assim, propor um ordenamento territorial do uso e cobertura da terra. A metodologia foi pautada em procedimentos metodológicos que incluíram dados fisiográficos da área de estudo bem como: geologia, solos, declividade, hipsometria e clima, análise das imagens do satélite Sentinel, para compreender a evolução do processo de uso e cobertura da terra, utilizando esses dados para gerar novos mapas de fragilidade potencial e ambiental e posteriormente elaborar o zoneamento ambiental e o ordenamento territorial da BHRM. Os resultados indicaram que a área de pastagem é predominante em todos os municípios, o que colabora com a diminuição de áreas florestais, no zoneamento ambiental as zonas foram divididas em quatro: zona de restrição legal que são evidenciadas as APPs e área de vegetação natural; zona produtiva rural que são as de restrições, baixa, média e alta; zona urbana e zonas de incrongruências. Já no mapeamento do ordenamento territorial foram sugeridas três áreas: áreas prioritárias a preservação permanente; áreas prioritárias à recuperação e preservação e áreas destinadas ao uso sustentável. Pode-se concluir que as informações obtidas pelos mapeamentos do uso e cobertura da terra evidenciaram a expansão da cana-de-açúcar e foram classificadas as formas de uso de acordo com a ação antrópica. |