Movimento negro e relações raciais no espaço acadêmico: trajetórias socioespaciais de estudantes negros e negras na Universidade Federal de Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Mariza Fernandes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6981
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar as trajetórias socioespaciais de estudantes negros(as) que participaram de iniciativas organizadas pelo Movimento Negro de Base Acadêmica na Universidade Federal de Goiás (UFG). O tema surgiu a partir da compreensão de que, se hoje podemos afirmar que a UFG avançou na implantação e manutenção de políticas de ação afirmativa, especialmente as cotas para negros(as), indígenas e quilombolas, isso se deve à atuação de uma coletividade organizada, formada por estudantes, professores e professoras majoritariamente negras. Identificamos que a espacialidade das ações ligadas a esse processo transcende o espaço acadêmico e se relaciona com outros espaços que integram as trajetórias dos sujeitos, como o bairro, a casa, o local de trabalho e a cidade. Nesse sentido, realizamos uma análise do espaço acadêmico a partir de uma compreensão da dimensão espacial das relações raciais para contextualizar no tempo e no espaço as trajetórias de estudantes negros(as) na UFG. Procuramos compreender as estratégias territoriais do Movimento Negro Acadêmico para verificar como suas ações modificam o espaço e redimensionam trajetórias. A educação é um tema central na análise e as iniciativas do Movimento Negro são compreendidas como ações que promovem uma pedagogia sobre as relações raciais.