Feminismo negro acadêmico: resistência e práticas insurgentes nas trajetórias de professoras negras universitárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Wellington Pereira lattes
Orientador(a): Figueiredo, Angela lattes
Banca de defesa: Figueiredo, Angela lattes, Fernandes, Felipe, Cavalcanti, Vanessa, Sotero, Edilza, Brito, Dyane
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37069
Resumo: A maioria das pesquisas sobre professoras negras universitárias se concentra na análise das trajetórias anteriores ao exercício do magistério no ensino superior, bem como no processo de tornarem-se negras. Reconhecendo a importância destas contribuições, a presente pesquisa aborda a trajetória de professoras negras na Universidade Federal da Bahia (UFBA), a partir de uma perspectiva teórica feminista negra e decolonial, tendo como objetivo entender a formação acadêmica, a escolha pelo magistério superior, o exercício da profissão, as experiências profissionais anteriores ao ingresso na UFBA, a produção acadêmica e bibliográfica, assim como compreender a influência da raça nas escolhas dos temas de pesquisa e abordagens acadêmicas. A metodologia desta pesquisa é qualitativa, com a realização de entrevistas e observação participante durante os anos de 2018 e 2019, portanto, anterior à pandemia da Covid-19; e também quantitativa, a partir da análise dos dados dos currículos das professoras disponíveis na Plataforma Lattes/CNPq. Os resultados apontam para o compromisso com a boa formação d@s estudantes, de um modo geral, e, particularmente, d@s estudantes negr@s, quase sempre minoria nos cursos analisados, além disso é dedicada uma atenção especial para a formação da consciência crítica com relação às desigualdades existentes em nossa sociedade. Tudo isso leva à constituição de uma área/campo de atuação do Feminismo Negro que denominamos de Feminismo Negro Acadêmico