Tateando a educação inclusiva: cartografia tátil no processo de formação de professores de geografia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12563 |
Resumo: | Sendo a Inclusão Escolar obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino, e tendo ainda o professor como Norte na efetivação desse processo, com seu papel de mediador no processo de ensino e aprendizagem e frente a possíveis demandas de trabalho com estudantes cegos no Ensino Básico, uma vez que, neste contexto, aulas de Geografia quando inclusivas, exigem recursos inclusivos que permitam acessibilidade e seus usos requererem também metodologias adequadas, sendo também é importante discutir as formas como esses recursos são mobilizados em sala de aula. uma vez que no contexto escolar, quando se trata de inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão, o emprego de recursos e metodologias adequados se fazem imprescindíveis. Uma vez que a revisão de literatura sobre inclusão escolar de estudantes cegos (VASCONCELOS, 1993; CARMO 2009, 2011; VENTORINI e FREITAS, 2003, 2011; FREITAS, 2011, 2017) aponta que a ausência de formação profissional adequada dos professores pode dificultar ou até impossibilitar a contemplação da efetiva Inclusão Escolar por meio da Cartografia Tátil como recurso didático, quer seja em sua adequação ou em seu efetivo uso. Desse modo esta pesquisa objetivou-se em compreender como tem ocorrido a formação de professores de Geografia, voltada à inclusão de estudantes cegos por meio da Cartografia Tátil, sobretudo após 2015 com a promulgação da Lei Brasileira de Inclusão-LBI. Para isso, em 14 cursos de Licenciaturas em Geografia de Instituições de Ensino Superior públicas distribuídas nos estados de Goiás e Pará, procederam-se análises tanto nos PPCs buscando a presença, ou não, da Cartografia Tátil enquanto conteúdo de disciplinas ou como atividades complementares, quanto também análises nas projeções desses cursos, através de seus dirigentes sobre Inclusão e uso da Cartografia Tátil na formação inicial e ainda com professores responsáveis por disciplinas que abordam Cartografia Tátil, sobre a percepção da formação atuação com estudantes cegos, onde pudemos perceber que na maioria dos cursos analisados, tanto o preparo para atuação com estudantes cegos quanto abordagens com Cartografia Tátil não se fazem presentes, indo de encontro ao que preconiza a LBI, mas que nas projeção da maioria desses cursos está essa adequação já nos próximos anos. |