Fazer-Família e Fazer-Antropologia uma etnografia sobre cair pra idade, tomar de conta e posicionalidades em Canto do Buriti-PI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Ana Clara Sousa Damásio dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11009
Resumo: “Fazer-Família e Fazer-Antropologia” é uma etnografia resultada de pesquisa realizada no primeiro semestre de 2019 em Canto do Buriti-PI. Em campo, me deparei com uma surpresa, a de decidir fazer pesquisa entre minhas parentes. Assim, estranhamentos éticos, metodológicos, teóricos e morais emergiram durante e após campo. A presente dissertação pretende apresentar as implicações de fazer pesquisa com parentes que “espiam”, “ajudam” e tem “direitos” sobre as histórias contadas e escritas. Com isso, percebi que as de dentro de casa também poderiam ser interlocutoras, ou melhor, parentes-interlocutoras. Foi assim que virando a pessoa que teria que tomar de conta da minha avó Anita, uma véia que caiu pra idade, discussões acerca de uma família origem-mundo, parentesco, gênero e geração ganharam força. O foco recai em discutir e analisar como através de uma pesquisa entre parentes-interlocutoras foi possível compreender as classificações associadas ao curso de vida, ao “envelhecimento” e as categorias de periodização da vida. Da mesma forma, o campo também me constituiu como uma tomadora de conta e contribuiu para pensar possíveis configurações de proximidade e distância na relação tradicional “Nós” x “Eles”.