Etnografia da crise e da duração ferroviária em Pelotas/RS : um estudo antropológico de memória coletiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gómez, Guillermo Stefano Rosa
Orientador(a): Eckert, Cornelia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/179424
Resumo: Esta é uma pesquisa antropológica sobre a memória coletiva do trabalho ferroviário, realizada na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A etnografia se fundamentou na interlocução com trabalhadores/as ferroviários/as aposentados/as e suas famílias e tem como enfoque interpretativo as “narrativas de si” destes sujeitos. A investigação integra o campo temático da Antropologia Urbana e da Antropologia do Trabalho, tendo como principal problemática a crise do transporte ferroviário no Brasil, que tem como ápice a privatização da Rede Ferroviária Federal, ao longo da década de 1990. Tendo a memória como principal chave para entender esta drástica transformação, interessou-me as maneiras pelas quais os sujeitos fazem durar no tempo a relação de pertencimento com o mundo do trabalho. Atentei, também, para como lidavam narrativa e cotidianamente com a crise, que significou o desmantelamento de uma comunidade afetiva. Por fim, ressalto os diferentes projetos exercidos pelos aposentados, visando a manutenção da memória coletiva ferroviária.