Trilogia da morte: o imaginário em Lygia Bojunga
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Lingüística, Letras e Artes BR UFG Mestrado em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2437 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo estudar a representação da morte e da violência nos livros O meu amigo pintor, de 1987, Nós três, de 1987, e O abraço, de 1995, da premiada autora infanto-juvenil Lygia Bojunga. Propõe analisá-los sob o viés da teoria das estruturas do imaginário, formulada pelo antropólogo Gilbert Durand, e sob a luz dos estudos do sociólogo Michel Maffesoli e do filósofo Georges Bataille acerca da violência. Observa-se entre os livros pertencentes ao corpus desta dissertação que existe uma aproximação gradativa das personagens com os tipos de violência que levam à morte, graças aos recursos literários utilizados na composição dos textos, às escolhas das imagens simbólicas e às estratégias narrativas dos sonhos. Esta dissertação é dividida em quatro capítulos. No primeiro, apresentam-se aspectos da teoria do imaginário e da violência, buscando associar as três estruturas do imaginário de Durand diurno, noturno místico e noturno sintético às vertentes da violência e ao modo como as personagens protagonistas encaram a morte. Nos capítulos seguintes, faz-se uma hermenêutica simbólica de cada um dos livros reunidos sob o nome de trilogia da morte, sendo o segundo capítulo sobre O meu amigo pintor, o terceiro sobre Nós três e o quarto sobre O abraço. Essas análises seguem a ordem cronológica de publicação e obedecem também a proposta de gradação da complexidade e da intensidade da violência e do aumento da angústia das personagens devido à aproximação com a realidade mortal |