Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Yurgel, Patricia |
Orientador(a): |
Mello, Ana Maria Lisboa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10977
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Resumo: |
Este trabalho procura dissertar a respeito da maneira como o processo criativo de Lygia Bojunga, autora gaúcha de livros infanto-juvenis reconhecida e premiada internacionalmente, é exposto ao leitor, peça-chave em sua obra. A partir da abertura desse processo ao público ocorre uma interação efetiva com o leitor, ampliando as relações deste com a autora. Transformar o leitor em alguém que acompanha de perto a autoria, de modo a tornar-se quase que co-autor, é um dos pressupostos da trilogia do livro da autora - composta por Livro - um encontro, Fazendo Ana Paz e Paisagem. Isso também pode ser constatado nas obras publicadas por sua editora, Casa Lygia Bojunga, mais especificamente nos prefácios/posfácios “Pra você que me lê” das obras Tchau, O Meu Amigo Pintor e Feito à Mão, assim como na obra Retratos de Carolina. Tais textos são representativos do que pretendemos demonstrar: a relação íntima entre autora e leitor e a tentativa bem sucedida de desmistificar o papel do autor como alguém genial e inatingível. Lygia Bojunga descompõe essa imagem e constrói um novo modelo de relacionamento com o público leitor. A conquista desse público foi desenvolvida em aproximadamente 35 anos de história como escritora, trajetória iniciada em 1972 com Os colegas. Desde então, Lygia Bojunga tem se destacado na literatura infanto-juvenil, construindo uma obra tão plurissignificativa que ultrapassa as fronteiras do infanto-juvenil e atinge públicos diversos. Inclassificável, não sujeita a rótulos, a autora constrói uma literatura cativante, elo de comunicação com o leitor, única em seu modo de lidar com os temas escolhidos (também diversos) e com seu fiel público. Participar do processo criativo da autora é uma experiência gratificante, e tal participação é realizada da maneira mais simples e completa: através da leitura. |