Repressão estatal e capital comunicacional: o bloco dominante e a criminalização do movimento piqueteiro na Argentina
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8108 |
Resumo: | O propósito desse trabalho foi o de analisar os discursos jornalísticos dos principais jornais do país acerca da repressão estatal ao movimento piqueteiro na Argentina (1996-2002), seu vínculo com os interesses do bloco dominante e, consequentemente, das classes sociais que o compunha. Para isso procuramos realizar, no capítulo 01, uma discussão teórica acerca da teoria marxista das classes sociais, enfatizando os três elementos constitutivos de uma classe social (modo de vida, interesses e aliança/oposição de classe), pois tal suporte teórico tornou-se fundamental para compreender a nova dinâmica da luta de classes na Argentina e, especialmente, a luta de classes entre o lumpemproletariado organizado (movimento piqueteiro) e as classes sociais que compunham o bloco dominante (burguesia comunicacional, burocracia e suas frações, intelectualidade etc.). Posteriormente, realizamos uma discussão sobre a escalada da repressão estatal no regime de acumulação integral (EUA e Europa) e suas tendências, assim como o papel cumprido pelo capital comunicacional na regularização das relações sociais necessárias à reprodução da acumulação capitalista. No capítulo 02, apresentamos as particularidades do processo de lumpemproletarização (marginalização da divisão social do trabalho) na Argentina, para concluirmos, no capítulo 03, com uma discussão sobre a nova dinâmica da luta de classes na Argentina, com destaque para a luta piqueteira, sua dinâmica, seus sujeitos sociais, suas potencialidades e, especialmente a repressão estatal e o papel do capital comunicacional, através dos discursos jornalísticos que ele veicula, na sua apresentação/legitimação/justificação. |