O hinário Novo Cântico em duas igrejas presbiterianas em Goiânia - GO: uso litúrgico, permanências e renovações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Tirza Sodré Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Escola de Música e Artes Cênicas - EMAC (RMG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Musica (EMAC)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12749
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo o hinário presbiteriano Novo Cântico e sua utilização em duas Igrejas Presbiterianas em Goiânia/GO, a Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia e a Igreja Presbiteriana Graça e Vida. Buscou-se investigar a sua prática e uso litúrgico nestas igrejas, uma fundada em 1935 e outra em 2009, procurando entender como esse canto acontece e as circunstancias de permanência e renovação com eles implicados. A trajetória metodológica que investiu em levantamento bibliográfico e documental, análise de fontes iconográficas, sonoras e audiovisuais, além da observação in loco realizada na duas Igrejas, da análise da estrutura do Hinário Novo Cântico e de alguns hinos selecionados que o integram, possibilitou comprovar a pressuposição de que elementos de renovação interagem de forma constante com um cultivo cuidadoso da tradição. Isto acontece, sobretudo, na Igreja mais jovem, que não apresenta as mesmas condições estruturais e a mesma força de trabalho da primeira, inclusive, no referente à formação e performance musical. Circunstâncias que ratificaram o pensamento de Freire (1994), quando afirma que a música, assim como as outras linguagens, não se reduz a um universo determinado de significações, é capaz de incorporar significados atuais em interação com latências e resíduos de significações (ressignificações). Representações se evidenciaram, ligadas a essa circunstância, revelando os processos identitários relacionados a cada uma das Igrejas observadas no momento de lidar com essa condensação de tempos múltiplos, além de apontar para um forte residual ligado à doutrinação e à evangelização.