Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Kerr, Samuel Moraes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95118
|
Resumo: |
Meu objetivo básico foi escrever uma história possível da atividade musical de uma comunidade: a Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo. Sob o ponto de vista dos estudos com as linguagens, a História tem seus procedimentos equivalentes ao de uma Narrativa. Em um primeiro momento fui buscar os autores que estudaram as estruturas narrativas, entre eles Svetan Todorov e Roland Barthes. Minha busca não era a de estudar o pensamento estruturalista propriamente dito que, para a maioria dos autores terminou de dar frutos na década de 1970. Mas, achei importante uma das primeiras e mais marcadas afirmações desses pensadores, a de que uma grande narrativa é resultado de uma construção de pequenas narrativas. A estas Roland Barthes denominou de seqüências e mostrou que o nome dado a cada seqüência já predizia o desenho abstrato dos planos da significação narrativa. Imediatamente pensei ao contrário: que tal construir pequenas narrativas com o pouco material que estava aparecendo e deixar o que o conjunto delas apresentasse a fisionomia procurada, fosse por coordenação, fosse por subordinação? E da mesma época, fui rever o livro O Pensamento Selvagem de Lévi-Straus. Valeu-me, e bastante, o cohecimento do método bricolagem, que este autor acredita ser capaz de dar conta de compor fisionomias de sociedades ou grupos descnhecidos. Achei, também, que aqui estava um outro recurso, não mais para análises, mas para criações, como hoje fazem alguns artistas plásticos e, mesmo alguns historiadores. E a fundamentação histórica? Não sabia, por mim mesmo, como realizá-la, pois estou afastado dos grandes debates históricos. Mas se sabia o que não sabia, sabia, e muito bem, o que não queria: as preocupações básicas e as vezes, absolutizadas, da historiografia positivista. Resolvi, então, me fundamentar em afirmações, não... |