Fotografia e violência: reflexões sobre corpos (in)dóceis
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10707 |
Resumo: | Esta tese aborda a violência do ato fotográfico. Orientada por um constructo teórico da Cultura Visual, a pesquisa desenvolve-se a partir da experiência do autor em fotografar supostos criminosos em delegacias de polícia na cidade de Uberlândia (2002-2005). Ela destaca a violência do fotojornalista em seu assujeitamento e na sua passividade em relação à violência contra o outro. Ademais, apresenta o desenvolvimento de um fotojornalismo com forte viés social que se contrapõe ao sistema panóptico. O fotojornalismo também é abordado contextualmente entre outras diversas formas de violências que têm a cidade como palco. Ou seja, são considerados os “estados de violência” e os “mecanismos” de produção dela mediados pelo jornal. De modo a concluir, as imagens produzidas e censuradas no contexto do jornalismo (e utilizadas como fonte desta pesquisa) migram para outro espaço – o museu de arte – no qual ganham novas interpretações e sugerem caminhos mais abertos. Ao serem transpostas para outros espaços, as fotografias geram novos e emancipadores sentidos: para o fotógrafo e para a disseminação e reflexão das imagens da violência. |