As ressonâncias da musicalidade afro-brasileira no espetáculo Por cima do mar eu vim
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Performances Culturais (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10349 |
Resumo: | A partir da percepção da potência da musicalidade afro-brasileira na cena teatral, tanto no que diz respeito à instalação de uma presença cênica, a partir de um estado corporal estimulado por essas sonoridades, como no que tange as texturas e ambiências que colaboram com a dramaturgia, surge o interesse em se debruçar sobre as relações entre corpo, cena, música e cultura afro-brasileira. Na busca de compreender os contornos que essa musicalidade delineiam na cena contemporânea, atribuindo-lhe traços de identidades negras, analisa-se nesta investigação o trabalho Por cima do mar eu vim, do Núcleo Coletivo 22. O espetáculo cênico musical aborda a história da rainha Nzinga Mbandi e a influência africana banto no Brasil, está comprometido com uma estética negra composto em uma dramaturgia textual e corporal em que a musicalidade afro-brasileira aparece como importante recurso poético. Na qualidade de pesquisadora e intérprete-criadora do Núcleo Coletivo 22 que participou do processo de criação do referido trabalho, bem como de sua circulação pela cidade de Goiânia, discuto a partir de percepções, sensações e afetos vividos o imbricar entre ato, toque, canto e dança nessa experiência cênica. |