Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Storolli, Wania Mara Agostini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-13052009-104317/
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Resumo: |
Este estudo tem como objeto de reflexão e investigação prática o processo experimental Movimento, Respiração e Canto. Esta prática fundamenta-se na Respiração Vivenciada de Ilse Middendorf. A proposta de vivência da respiração a partir dos princípios da Respiração Vivenciada viabiliza, juntamente com outras estratégias, uma determinada performance do corpo, compondo este processo experimental. O desdobramento criativo da Respiração Vivenciada ocorre inicialmente a partir das experiências didáticas, desenvolvendo-se como fruto da interseção entre pesquisa, ensino e uma proposta de criação. A forma como esta prática pode estabelecer uma ligação com a criação artística surge assim como questão central, investigando-se o que é necessário para a constituição de um processo de criação, especificamente de criação musical, que se organiza a partir da ação do corpo, da respiração e sua relação com o movimento e a voz. Partindo-se de orientações teóricas contemporâneas que consideram a performance como paradigma cultural, e constatando-se que nesta experimentação a atuação dos performers é responsável pela constituição do processo criativo, o enfoque deste estudo é sobre o processo, realizando-se uma apreciação de como se caracteriza a geração de um espaço de criação e de um corpo em estado de criação, conceitos que decorrem da própria reflexão. A vivência do processo leva o performer a adentrar um corpo em estado de criação, gerando improvisações vocais e movimentos, resultado das relações que a respiração estabelece com o movimento e a voz. Estes momentos de criação ocorrem como um evento performático, onde o corpo é o agente principal do processo artístico. A criação artística é considerada aqui como uma forma de transpor os limites entre o corpo e o espaço, levando o corpo a transfigurar-se em movimento, gestos e sons revelando uma das inúmeras possibilidades de sua metamorfose. A reflexão sobre as relações entre corpo e voz aponta para um estado de dissolução de fronteiras e a vivência deste processo experimental revela-se como possibilidade de ocupação das zonas de fronteira - entre as diversas linguagens artísticas, entre o eu e o outro - constituindo-se assim como uma experiência de comunhão. |