O problema do fundamento nos escritos de Heidegger: de 1927 a 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MARQUES, Victor Hugo de Oliveira lattes
Orientador(a): KORELC, Martina lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Filosofia
Departamento: Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/788
Resumo: A questão filosófica do fundamento está, de alguma forma, vinculada com a possibilidade de sua negação, ou seja, a necessidade de elevar o fundamento à ordem da objetividade revela justamente que o absurdo, o acaso, a contingência, a finitude, o acidente entre outros põe em questão a própria exigência fundacionista. Neste sentido, há uma real necessidade de discutir quais são as condições de possibilidade da fundamentação. Para tanto, toma-se os escritos de Heidegger pós Ser e Tempo e antes da chamada viragem (1927-1930). Estes textos apresentam uma discussão com o Princípio de Razão Suficiente como foi formulado por Leibniz, na medida em que este princípio é conhecido pela tradição filosófica como o princípio fundamental dos raciocínios . Contudo, a questão norteadora desta pesquisa não está em simplesmente apreender a compreensão heideggeriana do princípio leibniziano e sua função fundamentadora, mas em discutir se, a partir da proposta heideggeriana de um fundamento sem fundamento (Abgrund), pode-se justificar um niilismo ou, ao contrário, o esforço filosófico de pensar o fundamento em sua radicalidade, sem, no entanto, conduzi-lo à fundamentação última.